domingo, 8 de junho de 2008

Nazismo, nova versão

Era comum, durante o governo de Hitler a confecção de manuais diferenciado as pessoas uma das outras, tentando estabelecer uma pureza de raça. Mais de cinqüenta anos depois desse que foi, na era Moderna, uma das mais hediondas formas de governar, a edição deste mês da revista VIP, voltada para o público masculino heterossexual, traz na seção "Preliminares" um guia para, que mais ou menos reproduz esse comportamento criminoso dos nazistas. Na reportagem intitulada "não marcar gol contra", os editores usaram a imagem da travesti Andréia Albertini, do caso Ronaldo Fenômeno, para ilustrar as diferenças entre uma travesti e uma mulher. No sub título está escrito "Gostamos do Ronaldo Fenômeno. E manifestamos nosso apoio com este guia para que ele reconheça um (sic) travesti na hora e nunca mais saia com algum por engano" o guia apresenta "dicas" como, por exemplo, "braçada. ombros largos e braços longos? Perigo!". Alguém duvida que Ronaldo (fenômeno) se enganou? Mas, as aberrações não param por ai. A matéria faz ainda um alerta, para o vocabulário: expressões como "to passada", "trava", "que luxo", "babado" e "saiu voada" são muito suspeitas.

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