quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ministério da Saúde cria comunidade sobre aids no Orkut e no Facebook

"A camisinha comum (52 mm) fica muito apertada", "Por não usar camisinha hoje eu sou portador de HIV", "Como poderei ser pai usando camisinha durante a relação sexual?". Essas questões fazem parte de um debate na internet, numa comunidade do Orkut. No site, em que muita gente busca alguém para se relacionar, há quem queira discutir prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Com o intuito de incentivar essa troca de informações, o Ministério da Saúde acaba de criar a comunidade “Atitude contra a aids”, no ar tanto no Orkut e como no Facebook. Atualmente, o primeiro tem cerca de 22 milhões de usuários ativos, quase metade deles no Brasil. Já o Facebook reúne ainda mais pessoas no mundo: 250 milhões. A ideia surgiu a partir dos resultados da Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas 2008 (PCAP), que mostrou que 10,5% dos jovens já tiveram, pelo menos, um parceiro sexual que conheceram na internet. “Antes as pessoas se relacionavam com seus vizinhos, amigos da escola, parceiros de trabalho, em círculos mais restritos. A internet abriu novas possibilidades de encontros”, afirmou a diretora do Departamento de DST e Aids, Mariângela Simão, no lançamento dos dados sobre comportamento sexual da população brasileira. Na ocasião, o ministério anunciou que iria fortalecer suas ações de prevenção na rede mundial de computadores. Além das comunidades, estão previstos novos espaços direcionados para jovens na página www.aids.gov.br e uma atuação mais forte em páginas direcionadas a públicos específicos, como os gays. O estudo sobre comportamento sexual mostrou que 61% dos jovens de 15 a 24 anos usaram camisinha na primeira relação sexual. Depois dela, porém, o uso cai – 50% das pessoas nessa faixa etária usam preservativo com os parceiros casuais. A redução mostra que, quando se estabelece uma relação de confiança entre os jovens, o preservativo deixa de ser prioridade. Por isso – afirma Mariângela Simão – é necessário usar novas formas de comunicação para tornar a mensagem sobre prevenção uma constante na vida do jovem. Veja abaixo os endereços da comunidade “Atitude contra a aids” Orkut – http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=91333808 Facebook – http://www.facebook.com/pages/Ministerio-da-Saude-Campanha-Atitude-contra-a-Aids/96668832158?ref=nf

Marcha, soldado

Capa da revista britânica Soldier, James Wharton, soldado gay assumido, ilustra matéria sobre a decisão das Forças Armadas de suspender a proibição de homossexuais na caserna. Uma visibilidade positiva incomparável. Desde 200, o exército inglês permite homossexuais nas casernas, depois de dois anos de luta na Justiça envolvendo dois gay e uma lésbicas afastados dos quadros após assumirem suas condições. Estima-se que 8%, de um total de 14 mil, no Exército do Reino Unido, sejam gays. Ser civilizado tem essas vantagens. Já no terceiro mundo (leia-se Brasil), soldado gay vai preso no quartel. Coisa de cabeça de papel.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tem coragem?

Caras de “bad boy”, mas com uma performance sexual de causar arrepios aos frequentadores do Cine Boa Vista, na cidade do Recife. Foi assim que eles ganharam notoriedade.
São os “Ninjas” (foto), um grupo de rapazes que fazem sexo ao vivo no cinema de pegação mais famoso na capital pernambucana e que vão esquentar ainda mais o "vapor" da Eros Thermas, em Maceió. É que dia 01 de agosto (portanto, próximo sábado) eles desembarcam na cidade para show (na relâmpago) na casa.
Detalhe: lá, na capital pernambucana, eles abriram à possibilidade da platéia participar do show. Isso fez a diferença. Ou seja, aqui então, o desempenho estará aberto a participação do público. E ai? Tem coragem?

Liga friendly

William G.(foto), de 25 anos, que preferiu não ter seu sobrenome divulgado, será o primeiro australiano transexual a jogar em um time profissional masculino de futebol australiano. Segundo o portal BBC Brasil, o esporte escolhido por William foi criado no século 19 e tem mais semelhanças com o rúgbi do que com o futebol praticado no Brasil, por exemplo.
Mas, a façanha de Willam só é possível graças a uma lei que existe na Austrália que diz que, se oficialmente alguém que nasceu mulher tiver o sexo mudado para masculino, não há regras que impeçam essa pessoa de jogar futebol profissional em times só de homens.
De acordo com a informação da BBC Brasil, estimulado pelas novas leis anti-discriminação adotadas recentemente pela Liga Australiana de Futebol (AFL, na sigla em inglês), William se reuniu com autoridades da Liga no Estado de Victoria, onde mora, para perguntar se realmente poderia entrar para um dos clubes e ter certeza de que não sofreria preconceito no campo.
O presidente da Liga, Glenn Scott, disse a William que ele será bem-vindo e que educará os jogadores sobre transgêneros para evitar preconceitos. Mas Scott acrescentou que, por razões legais, William antes terá que mudar o sexo na certidão de nascimento para masculino:
William terá que ter os órgãos reprodutivos removidos, além de um documento que já possui; E apresentar um certificado médico confirmando a sua masculinidade.
William já fez a remoção dos seios e planeja a remoção do útero.

Recomendações para tratamento da nova gripe em pacientes com HIV/aids

O Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde divulgou no Portal DST e Aids recomendações para o tratamento da gripe A em pacientes com HIV/aids. A indicação é que as pessoas com Aids que apresentem sintomas de gripe procurem seu próprio médico ou o serviço de saúde mais próximo logo nas primeiras horas após o aparecimento dos sintomas. O tratamento para a influenza A (H1N1) deve ser iniciado até 48 horas a partir da data de início dos sintomas.

Pacientes imunossuprimidos, ou seja, com a imunidade baixa, são considerados grupo de risco para a infecção e complicações da Influenza A (H1N1). Pessoas com aids e com sintomas de gripe devem ter avaliação e monitoramento clínico constantes de seus próprios médicos. Eles ficarão responsáveis por indicar ou não o tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®), além de adotar as demais medidas terapêuticas, inclusive a indicação do exame laboratorial.

O Departamento recomenda que os médicos avaliem individualmente a indicação do tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®) em adultos e adolescentes infectados pelo HIV que apresentem síndrome gripal, com febre maior de 38ºC, acompanhada de tosse ou dor de garganta, independente da contagem de células CD4. O monitoramento clínico do paciente pelo seu médico deve ser contínuo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

XTrans

As trans estão com tuuuudo.
No II Festival de Paulínia/SP, Maria Cândida Spineli (uma transsexual) dividiu o prêmio de melhor atriz (com outras duas) pela atuação no longa Quanto Dura o Amor, em que a sua personagem vive o dilema de revelar ao namorado seu passado (segundo ela, situação semelhante viveu na vida real).
Outro destaque, desta vez na Net, é Kim Petras, uma transsexual alemã, 18 anos (já cirurgiada, com o apoio dos pais) que está sendo reconhecida na Alemanha por seu talento musical. Kim concluiu a fase final do seu tratamento em outubro de 2007. "Desde então, sou uma garota real", finaliza.
Você pode copnferir o talento da garota no My Space (myspace.com/kimilinlein). "Estou vivendo um sonho. É ótimo ter a chance de mostrar a minha música e de poder gravar um vídeo musical", disse.

Aids sob a ótica da ciência

O Departamento de DST e Aids vai selecionar 12 artigos que abordem o perfil do HIV/aids e DST no Brasil. Os textos sobre os aspectos epidemiológicos das doenças, além de inéditos, deverão conter subsídios para melhor entendimento da epidemia no país. Os trabalhos deverão retratar populações vulneráveis (gays, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, travestis e usuários de drogas injetáveis).
As linhas de pesquisas da chamada estão divididas em: Impacto demográfico do HIV e da aids; Populações vulneráveis à infecção pelo HIV ; Impacto do HIV e da aids Comportamento, atitudes e práticas da população brasileira frente ao HIV e à aids Transmissão vertical do HIV; Transmissão vertical da sífilis; Epidemiologia da sífilis adquirida, síndrome do corrimento uretral masculino, HTLV e HPV.
Uma comissão julgadora formada por especialistas da área ficará responsável pela conferência e classificação do material submetido à seleção. Além dos aspectos técnico-científicos serão levados em conta relevância, resultados e conclusões das publicações. Cada candidato poderá apresentar apenas um artigo como autor principal.
Os autores principais dos 12 artigos escolhidos receberão um prêmio de R$ 2,5 mil. As obras passarão a ser propriedade do Ministério da Saúde, sujeitas à reprodução parcial ou total, mantidas a autoria e referência. Além disso, o material será submetido à seleção para possível publicação em edição especial dos Cadernos de Saúde Pública, da Fiocruz.
Os demais procedimentos do processo seletivo bem como o endereço para envio de propostas podem ser consultados na convocatória da chamada para seleção disponível no Portal Aids. A inscrição encerra no dia 21 de setembro, data limite para postagem do trabalho. O resultado será divulgado por meio do site até o dia 16 de novembro.

Olhar Gay Sindical

O Seminário Homossexualidade, Trabalho e Sindicalismo da CUT existe a nove anos, aprofundando debate e troca de experiências, através da Secretaria Nacional de Políticas Sociais.
Este ano, está sendo feita um convite aos militantes (homossexuais e heterossexuais irmanados) presentes ao 10º CONCUT para reunião, dia 05 de agosto, onde será discutida a criação do Coletivo Nacional LGBT. O coletivo, segundo informação, é um instrumento poderoso no combate à homofobia ainda presente na sociedade brasileira e, em especial, no mundo do trabalho.
Entre suas realizações, o Seminário criou um grupo de trabalho voltado para a Orientação e Diversidade Sexual na estrutura da Comissão Nacional contra a Discriminação Racial (CNCDR) e, em março de 2008, o Coletivo LGBT da CUT/SP (leia mais no sítio www.cutsp.org.br/2008/0160_marco08a.html).
Na imagem, Paulo Biaggi, Julian Rodrigues e Solange (?)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Este ano, a Parada do Orgulho Gay de Maceió promete ser a melhor de todas, se considerarmos a quantidade de entidades de direitos dos homossexuais envolvidas no processo.
A foto acima mostra que há um concenso e uma tendência à união. Tooodosss vão cooperar e trabalhar em prol.
A imagem foi feita após reunião que aconteceu recentemente, com representantes do governo do Estado e as ONGs que toparam o desafio.

HIV é dez vezes mais comum em países africanos entre gays, diz estudo

Índices de infecção pelo vírus HIV entre homossexuais em alguns países africanos são dez vezes maiores do que entre heterosexuais, segundo pesquisa publicada na revista científica Lancet.
O estudo aponta que o preconceito em relação à comunidade gay leva ao isolamento e à intimidação de homossexuais, o que, por sua vez, contribui para comportamentos sexuais ainda mais arriscados. Mas os riscos não se limitam aos homens gays, já que muitos dos infectados também mantêm relações sexuais com mulheres. O estudo recomenda um maior investimento em educação e pede mais recursos para o combate ao HIV e à Aids na região.
Segundo a pesquisa, realizada por especialistas da Universidade de Oxford, a prevalência do vírus entre homens gays na África subsaariana se deve à "recusa cultural, religiosa e política em aceitar (homens homossexuais) como membros da sociedade". O líder do estudo, Adrian Smith, disse à BBC que há "profundo estigma e hostilidade social em todos os níveis da sociedade em relação a comportamentos sexuais entre homens do mesmo sexo ou ao homossexualismo". "Como consequência, esse grupo se torna extremamente difícil de atingir", acrescenta.
Smith afirma ainda que o sexo entre homens homossexuais foi sempre reconhecido como particularmente perigoso em termos do contágio pelo HIV. Mas também há maior probabilidade de que homens gays na região tenham outros comportamentos arriscados, como trabalhar na indústria do sexo, manter relações sexuais com múltiplos parceiros e ter contato com usuários de drogas intravenosas.
Educação
Um militante pelos direitos dos gays em Burundi, George Kanuma, disse à BBC que muitos homens "escondem sua preferência sexual" para se casar e ter filhos, mas continuam a ter relações sexuais com outros homens. "A maioria deles sabe que você pode contrair HIV/Aids ou qualquer infecção quando faz sexo com mulheres, mas não quando faz sexo com outros homens", disse.
Segundo Smith, "precisa-se desesperadamente de um pacote básico de prevenção contra o HIV" na África, incluindo a garantia de suprimentos adequados de preservativos. O pesquisador acrescenta que também é preciso conscientizar, educar e ensinar técnicas de prevenção na região. A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Aids calcula que há 33 milhões de pessoas no mundo infectadas pelo HIV - dois terços delas vivem na África subsaariana. Grã-BretanhaDe acordo com dados da Health Protection Agency, órgão britânico de proteção à saúde, 77,4 mil pessoas viviam com o vírus HIV na Grã-Bretanha em 2007. Desse total, cerca de 32 mil (41%) eram homens que tinham relações sexuais com outros homens (ou MSM, na sigla em inglês), um termo técnico usado para definir o grupo que inclui bissexuais.
O grupo de homens que se relacionam sexualmente com homens também respondeu por 41% dos novos casos de infecção por HIV em 2007, de acordo com a agência britânica. Os dados indicam que o grupo está entre os mais vulneráveis à infecção pelo HIV, mas os índices de incidência da infecção na Grã-Bretanha não chegam perto dos apresentados pelo estudo realizado na África subsaariana.
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Saúde do índio no Brasil e as doenças sexualmente transmissíveis e a Aids

O projeto Aids SUS Brasil para Atenção à Saúde da População Indígena em HIV e outras DSTs, do Ministério da Saúde divulgou relatório diagnosticando as condições de vida desta população e sua relação com a epidemia da Aids no Brasil. De acordo com o relatório, a população indígena, ao contrário dos anos anteriores, está crescendo, em taxa estimada de 3,5% ao ano. São, atualmente, 530 mil indivíduos, em 225 grupos étnicos, que falam 180 línguas distintas. Cerca de 60%, vivem na Amazônia legal (Região Norte) e os demais, 40%, vivem nas porções Leste, Sudeste, Sul e Nordeste. Entre 2000/08, o Sinan registrou 401 casos de Aids em população indígena (de cada 1,6 casos notificados de homem, é registrado 1 caso entre as mulheres), cuja faixa etária mais atingida compreende entre 30 a 60 anos; estes representam 65% dos casos notificados. Os héteros representam 61% dos casos. O Ministério reconhece que a questão da homossexualidade em comunidades indígenas não tem sido abordada de maneira sistemática em termos de prevenção do HIV/Aids e outras DST (reconhece que existem as presenças de gays, HSH e travestis entre eles). A vulnerabilidade desses grupos é afetada por atividades econômica relativas à exploração de recursos naturais, agravados ainda mais pela pobreza. Desafios: Lidar com padrões diferentes de vivenciar a sexualidade e as extensivas e complexas redes de parcerias sexuais; As sub-notificações de casos HIV e Aids; Dos casos de HIV entre usuários de drogas injetáveis, a prevalência é entre as gestantes; A falta de planejamento na distribuição de preservativos entre esse população.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A sensação gay da impresna especializada em moda e comportamento

Brüno (com trema) é novo filme de Sacha Baron Cohen (aqui nas duas versões), o comediante inglês que ficou famoso com os personagens o jornalista Barak e o DJ Alé G (este participou do clip da Madona, Music). O filme, que tem estreia no Brasil para o dia 31 de julho, narra a trajetória do host de "Funkyzeit", o mais importante programa de moda exibido em países germânicos, com exceção da Alemanha. De acordo com a crítica especializada, durante quase uma hora e meia, o filme mostra cenas de nu frontal, sexo e piadas racistas e preconceituosas. Tudo levado ao extremo. Austríaco, Brüno não tem medo de por diversas vezes se comparar a Hitler. Veja um trecho do filme no dgabc.com.br/canis/video

Governo do Estado é parceiro da realização da 9ª Parada do Orgulho LGBT

Encontro articulado pela secretária da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Wedna Miranda, definiu as ações para o evento A secretária da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos (SEMCDH), Wedna Miranda, coordenou na manhã desta terça-feira (15), no Palácio Marechal Floriano Peixoto, reunião com membros da comissão de organização da Semana LGBT para a implantação de uma política estadual da diversidade sexual. As atividades da Semana LGBT acontecerão em Maceió, de 3 a 11 de outubro, e serão encerradas com a 9ª Parada do Orgulho LGBT, na orla marítima. O encontro foi aberto pelo secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, que garantiu a parceria do governo do Estado para atender os objetivos do segmento LGBT, não só para atender apenas o evento em questão e sim dar continuidade a um trabalho que vem sendo feito com os movimentos sociais de Alagoas. “Essa luta também é do governo, uma vez que envolve a questão dos direitos humanos e cidadania”, afirmou Álvaro Machado. Como articuladora da reunião, a secretária Wedna Miranda agradeceu o empenho das secretarias envolvidas, lembrando que é a primeira vez que há a interlocução de várias pastas do governo com o objetivo de garantir políticas integradas para o movimento LGBT. “Precisamos estreitar os laços do segmento com as secretarias, uma vez que há carência em todas as áreas, como saúde, educação, turismo, cultura, trabalho e renda, entre outras que possam contribuir com possíveis avanços”, ressaltou a secretária.. Tendo em vista o trabalho realizado pelo Centro de Referência, que funciona dentro da estrutura da Superintendência de Direitos Humanos da SEMCDH, a secretária Wedna Miranda parabenizou as entidades que têm sido parceiras desse trabalho, no combate à homofobia, presentes na reunião e que fazem parte da comissão organizadora da Semana LGBT, a exemplo do Grupo Gay de Alagoas, Dandara, Provida, Grupo Gay Afro descendente Filhos de Axé, Associação Lésbica de Alagoas (ALA), Mulheres de Raízes, Associação do Benedito Bentes (ABentes), Transfêmea e Art Jovem. Na oportunidade, Marcelo Nascimento, membro da comissão organizadora, apresentou os objetivos da Parada Gay, as conquistas ao longo dos anos, como a aprovação da Lei Municipal que estabelece sansões de práticas discriminatórias e a Lei Estadual que institui o Dia Estadual de Combate à Homofobia e lembrou que o foco da campanha é “Direitos Humanos e prevenção DST AIDS” e como manifestação cultura. “Alagoas tem a terceira maior Parada do Orgulho LGBT do Nordeste”, lembrou. O coordenador do Provida, Dino Alves, considerou o encontro como histórico para o movimento, uma vez que essa interlocução da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, por meio da Gerência da Diversidade Sexual, sensibilizou o movimento para unificar a luta em prol dos mesmos objetivos. Ele lembrou dos anos em que precisou da interferência da secretária Wedna Miranda para a elaboração de um termo de comprometimento e parceria entre os membros da organização, por considerar os entraves existentes. “A parada agora será unificada e isso fortalece o movimento. Com o mesmo discurso teremos uma maior visibilidade do evento. É um avanço estar aqui nessas discussões entre movimento e vários segmentos do governo. Saímos daqui com uma agenda positiva e com reuniões agendadas com as específicas secretarias”, finalizou Dino Alves. Texto Viviane Chaves - assessora da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Dirietos Humanos

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Deu no site A Capa

O atleta gay Matthew Mitcham, que ganhou medalha de ouro em saltos ornamentais nas Olimpíadas de Pequim no ano passado, foi uma das celebridades a participar de uma campanha online contra a homofobia.
Promovida por seis organizações, entre elas a Prefeitura de Sydney, a campanha, intitulada This is Oz, conclama internautas a postarem fotos em seu site com mensagens que celebrem a diversidade sexual. Mitcham, por exemplo, mandou uma foto com a seguinte mensagem: "Obrigado mamãe e papai por me fazerem apenas o gay que eu sou" (na verdade, o atleta faz uma brincadeira trocando a palavra "way", ou seja, jeito, por "gay").
Além de Mitcham, aderiram à campanha o influente senador australiano Bob Brown, a apresentadora da MTV Ruby Rose e o ex-juiz Michael Kirby.
O site, atualizado diariamente, já conta com mais de 220 fotos em sua galeria.

Resposta do Pró-Vida ao colunista Leo Palmeira

Não é a primeira vez que o duble de colunista social, Leo Palmeira, expressa ódio pelos homossexuais nos veículos de comunicação em que trabalha. Há dois anos, eu entrei com uma representação no Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Alagoas pelos comentários homofóbicos que ele e seu parceiro Kaíque Marques fizeram num programa que é veiculado pela TV Mar (canal por assinatura da NET). Eles comentavam sobre o risco da aprovação da PL 122/06 que criminaliza a homofobia. Para eles, a partir da aprovação da lei, os “gays vão poder se beijar em qualquer lugar, até na Igreja, e ninguém poderá dizer nada” (sic. Kaíque Marques). O Conselho considerou que não havia ofensa nas declarações. Desta vez, o comentário desnecessário referiu-se a morte do travesti Andréia Albertini da seguinte maneira: ››› RONALDO!*Morre Andréia Albertini, travesti que se envolveu em polêmica com Ronaldo (Kibi Loko).É... bateu as bolas, coitada.Agora uma coisa é verdade, falem o que quiserem, mas Ronaldo é realmente matador.E já sabem, né? Um minuto de silêncio antes da próxima partida do Corinthians. As associações de travestis estão com a bandeira a meio pau, em sinal de luto! * (publicada no jornal gazeta de alagoas em 11 de julho de 2009) A ONG Pró-Vida não gostou nem um pouco da declaração infeliz do colunista e divulgou nota demonstração sua indignação que se resume ... “Espero em DEUS que este e-mail toque em seu coração e Vossa Senhoria repense quando for abordar LGBT´s em sua coluna e nos trate com mais respeito e dignidade, espero também que de imediato em sua coluna seja feita uma retratação as TRAVESTIS deste PAÍS, pois todas tem PAU INTEIRO, da mesma forma que Vossa Senhoria.”

Líderes jovens vivendo com HIV

Uma parceria do Departamento de DST/Aids, com a Pact Brasil e agências das Nações Unidas está selecionando jovens (27 moças e rapazes entre 16 e 24 anos) com HIV de todo o Brasil para participarem de uma iniciativa inédita no país: a formação de líderes no tema HIV/Aids. O anúncio foi feito durante o 4º Encontro Nacional de Jovens Vivendo com HIV/Aids, em Coritiba. Durante onze meses, eles receberão uma bolsa de iniciação profissional no valor de R$ 472 e atuarão nas coordenações estaduais, nos serviços de saúde e nas instâncias de controle social da política de enfrentamento da epidemia, como Conselhos de Saúde e organizações não governamentais. Segundo o site do Ministério da Saúde, a formação de jovens com HIV é uma conquista importante da resposta brasileira à epidemia de HIV e Aids no combate ao preconceito e estigma que cercam a doença. Dados parciais de pesquisa em andamento do Ministério da Saúde mostram que essa exclusão persiste, principalmente, no mercado de trabalho. Entre 1.246 mil pacientes de Aids de todo o país: * 58% dos homens que tiveram diagnóstico de Aids não trabalham enquanto a proporção masculina de desempregados na população em geral é de 33% * R$ 785 é a renda média entre os pacientes de Aids enquanto a renda média da população brasileira é de R$ 936 (PNAD, 2005) – apesar do grau de escolaridade de quem tem Aids ser mais alto * 20,6% dizem ter perdido o emprego em decorrência da descoberta da infecção pelo HIV. Os escolhidos vão exercer quatro horas de atividades diárias, onde vão trabalhar em três eixos temáticos: gestão de programas e estratégias governamentais; serviços públicos e sociedade civil. No primeiro módulo, eles vão aprender como funciona a logística de insumos e medicamentos e a elaboração do Plano de Ações e Metas (PAM) dos estados, além de acompanhar atividades do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). Na segunda parte, os jovens vão observar a rotina de serviços, como os Centros de Testagem e Aconselhamento, dos Serviços de Assistência Especializada e hospitais-dias. Na última etapa, eles vão conhecer como organizações civis realizam as ações de prevenção, educativas e de apoio a pessoas vivendo com Aids, além de acompanhar o funcionamento das instituições como espaços e fóruns de mobilização comunitária, conselhos e controle social. Em cidades onde houver escritórios de agências da ONU, os jovens também atuarão. Ainda de acordo com o site do ministério, a expectativa é que ao final do “estágio” os jovens estejam preparados para debater e opinar sobre ações de enfrentamento à epidemia. Espera-se também que eles adquiram maior conhecimento sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e das políticas públicas em HIV/Aids para que possam contribuir para a melhoria dos cenários nacional e local da Saúde. “A formação possibilita ainda que no futuro eles possam ocupar espaços de controle social, em especial no SUS, e também de gestão governamental”, explicou a nota. Os critérios para participar da seleção estão no edital, disponível na internet nas páginas www.pactbrasil.org.br e www.aids.gov.br. As propostas e documentos solicitados devem ser encaminhados pelos jovens à Pact Brasil até o dia 10 de agosto. A expectativa que na primeira quinzena de setembro saia o resultado da seleção. A primeira atividade presencial é reunir os jovens para cinco dias de capacitação em Brasília ainda este ano.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Drag Oficial Maceió 2009

Foi um sucesso o concurso idealizado pelo ativista dos direitos dos Homossexuais Dino Alves, para escolher a Drag Quem Oficial 2009, feito em parceria com o programa Cotidiano, da TV Alagoas (transmissora do SBT).
Durante uma semana, o concurso conseguiu atrair a atenção do público local (uma parte da votação era por e-mail) e personalidades do meio, que ajudaram a escolher a melhor de todas. A novidade deste concurso é que foi, segundo a preferência, abolida a Drag Queem dubladora, vestida de diva, em detrimento a caricata, masi autêntica, orieginal e artista na essência.
Quem levou o prêmio foi Jamile Fox (na foto com Dina Alves e Aline Angeli).
Crédito: Flávio Cansanção

R$ 6 milhões para pesquisas em DST e HIV/Aids

Instituições de pesquisa de todo o país vão contar com R$ 6,05 milhões para financiamento de pesquisas em HIV/aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. O investimento, fruto de acordo de cooperação técnica entre o Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde e a Unesco, contempla quatro áreas: diagnóstico, monitoramento, assistência e tratamento; clínica-epidemiológica; comportamental e economia da saúde. A iniciativa visa a ajudar o país a aprimorar as políticas públicas de enfrentamento da epidemia, além de contribuir para a melhoria na qualidade das ações existentes. O prazo para apresentação de projetos vai até o dia 17 de agosto. Os interessados encontram todas as informações e o formulário para proposta disponíveis na internet nas páginas www.aids.gov.br e www.unesco.org.br. O resultado da chamada de seleção será publicado no início de outubro e o repasse de recursos para as organizações científicas começa até o fim do ano. “Além de qualidade científica, as informações produzidas por essas pesquisas vão preencher lacunas importantes no entendimento do quadro epidemiológico do HIV/AIDS e das DST e orientar a tomada de decisão governamental no enfrentamento à epidemia”, afirma Cristina Possas, responsável da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Departamento de DST e Aids. Seleção – A classificação dos projetos levará em conta mérito científico, estrutura da proponente e relevância da pesquisa. Podem se candidatar instituições de pesquisa e ensino públicas e privadas, organizações não governamentais e serviços de saúde. As entidades têm de entrar com contrapartida de 10% do total a ser recebido e os gastos com pessoal podem comprometer, no máximo, 40% do orçamento final da pesquisa. O processo de seleção é realizado por reconhecidos cientistas, com o apoio de pareceristas ad hoc, assegurando a transparência do edital. As propostas com maior valor previsto na seleção receberão R$ 800 mil e pertencem às áreas clínica-epidemiológica e comportamental. As linhas temáticas são voltadas, respectivamente, para estudos sobre o perfil e qualidade de vida de crianças e adolescentes vivendo com HIV/Aids e sobre comportamentos, atitudes e práticas nas populações das travestis. Os dois segmentos carecem de informações epidemiológicas e estratégias de inserção socioeconômica. “Até hoje não se sabe exatamente quem são essas crianças”, observa Cristina, ao complementar que as travestis são outro importante alvo de pesquisas. De acordo com ela, é complicado promover a saúde dessa população sem conhecer as condições de vulnerabilidade a que está exposta.

Uma passo em direção ao altar

A procuradora-geral da República, Deborah Duprat, propôs ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Corte declare obrigatório o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo e que sejam dadas a elas os mesmos direitos e deveres dos companheiros em uniões estáveis. A procuradora encaminhou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, com um pedido de liminar e de realização de audiência pública.
“O indivíduo heterossexual tem plena condição de formar a sua família, seguindo as suas inclinações afetivas e sexuais. Pode não apenas se casar, como também constituir a união estável, sob a proteção do Estado. Porém, ao homossexual, a mesma possibilidade é negada, sem qualquer justificativa aceitável”, argumentou a procuradora-geral da República, Deborh Duprat, ao propor ao Supremo Tribunal Federal que declare obrigatório o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo.
Na ação, a procuradora-geral cita que “se deve extrair diretamente da Constituição de 88, notadamente dos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da vedação de discriminações odiosas, da liberdade e da proteção à segurança jurídica, a obrigatoriedade do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar”.
A ausência de regulamentação legal, segundo a procuradora-geral, tem comprometido o exercício de direitos fundamentais pelos homossexuais, “que se veem impedidos de obter o reconhecimento oficial das suas uniões afetivas e de ter acesso a uma miríade de direitos que decorrem de tal reconhecimento”.
De acordo com a procuradora-geral, a redação do artigo da Constituição que diz ser “reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento”, não impede o reconhecimento da união entre dois homens ou duas mulheres. “A Constituição é um sistema aberto de princípios e regras, em que cada um dos elementos deve ser compreendido à luz dos demais”.

"Segurança Sem Homofobia" é debatida na Academia de Polícia

Delegada defende qualificação profissional e criação de delegacia para atendimento à comunidade LGBTT. A declaração da delegada Larissa Santiago foi feita durante palestra proferida nesta segunda-feira (6), no auditório da Academia de Polícia Civil (Apocal), no antigo Campus Tamandaré, no bairro do Pontal da Barra. A palestra “Segurança Sem Homofobia” teve a participação de policiais civis, profissionais de segurança de outras instituições e estudantes de faculdades de Maceió. “Esse é um tema novo que precisa ser levantado também na Polícia Civil alagoana”, declarou na abertura da palestra a diretora da academia Simone Marques.A delegada Larissa Santiago, que é também corregedora de Polícia Civil e tutora de cursos de ensino à distância da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), fez uma ampla explanação sobre o papel do profissional de segurança em relação à homofobia. Segundo ela, atualmente, alguns grupos em condições de vulnerabilidade vêm recebendo especial atenção e lutando para ter os seus direitos garantidos, em virtude dos preconceitos e discriminações sofridas, em virtude da raça, idade, sexo e opção sexual. “Em relação a este último grupo, a própria legislação vigente no país lhe nega alguns direitos. É o caso, por exemplo, da proibição de casamento entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou Santiago. Mas, para a delegada, direitos já garantidos, na prática não são respeitados. “O grupo LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) ainda sofrem muito com o preconceito, inclusive nas delegacias de polícia, e esse quadro precisa ser revertido, o que somente poderá acontecer quando o policial tiver pleno conhecimento dos anseios e das necessidades das pessoas que compõem esses grupos”, salientou a delegada. Larissa Santiago defendeu ainda a criação de uma delegacia especializada para atendimento a esses grupos, projeto, já encampado e encaminhado pelo delegado-geral da PC, Marcílio Barenco, à Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República. A delegada lembrou que, recentemente, a Diretoria de Estatística e Informática (Deinfo), da Polícia Civil, divulgou uma pesquisa sobre os crimes de homofobia em Alagoas. Entre os anos de 1993 e 2009, teria havido o registro de 81 casos de crimes relacionados à homofobia. “Esse número pode ser ainda maior, tendo em vista falhas em alguns procedimentos onde a questão da opção sexual acaba não aparecendo nos formulários”, disse. Com a criação da delegacia, afirma a delegada, não apenas os homossexuais, mas os demais grupos vulneráveis poderiam obter uma melhoria no atendimento e ver seus direitos respeitados como cidadãos. Jaime Feitosa Jornalista e editor de Cidade do jornal Tribuna Independente

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pesos pesados

O Partido dos Trabalhadores ganhou dois reforços significativos no seu quadro de militantes, com a filiação de Yone Lindgren, vice-presidente lésbica da ABGLT e militante do Movimento Dellas, um dos principais grupos que atuam no Rio de Janeiro. A solenidade de filiação (se é que a gente pode chamar assim) aconteceu às vésperas da Parada Gay durante o encontro de seus setoriais LGBT. Na ocasião, a drag queen Salete Campari trocou o PDT pelo mesmo partido.
Em entrevista concedida ao site A Capa, Yone explicou porque resolveu se filiar ao PT: “Porque temos que fortalecer o partido que nos apoia de fato. Não bastava ficar na linha apartidária, se meu voto sempre era para os candidatos petistas, se eu fazia a campanha deles e etc... as máscaras pesam. Teria que assumir minha postura político-partidária logo”.

Não mais daliths

A homossexualidade não pode ser mais considerada crime na Índia. Mas, ao invés dos militantes indianos das questões LGBTs saírem festejando o “amor livre”; vão aproveitar a situação para incrementar no país a luta contra o HIV/Aids. Antes, muitos homossexuais se negam a assumir sua orientação sexual por medo das autoridades, porque país penalizava a homossexualidade com até 10 anos de prisão. A descriminalização da homossexualidade na Índia foi definida pelo Alto Tribunal de Nova Délhi; para ele, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são legais e não um delito. Os juízes do tribunal consideraram que "as relações sexuais consentidas entre adultos são legais, incluindo as relações homossexuais". A sentença não é válida para toda Índia, mas deve facilitar eventuais processos no Supremo Tribunal. Com um número estimado de 2,5 milhões de pessoas infectadas, a Índia é o país com maior número de pessoas do mundo convivendo com o vírus HIV.

Introspecthive

O jornalista e advogado Thiago Magalhães o rapaz reuniu um grupo de cinco blogueiros para desenvolver uma espécie de cartilha com ideias para quem tem vontade de colaborar com a luta pelos direitos da comunidade LGBT mas não quer atuar no movimento "tradicional". Resumo da ópera: surgiu o blog Introspecthive (http://30ideias.blogspot.com/). A página virtual traz tópicos que trazem dicas úteis como onde procurar ajuda em casos de discriminação e ideias simples como ser solidário com um amigo que acabou de sair do armário. Ao site ACapa, Thiago explicou que as ideias do coletivo de blogueiros estão dividas em categorias, como "assuma-se", "oriente-se", "defenda-se". Cada uma delas trata de temas específicos como autoestima, política, direitos e até sexo e drogas. O blog traz ainda uma série de links sobre órgãos onde encontrar informações ou redes de apoios, como os Centros de Referência em Combate à Homofobia, espalhados pelo país e entidades como o Grupo de Pais de Homossexuais - o GPH - e a DECRADI - Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Para o site, sem ser chata ou "militante", a cartilha foge também de conservadorismos, polianice ou julgamentos de moral. Uma das ideias orienta aos leitores a usarem camisinha quando saírem para fazer pegação, e dá a dica útil de como agir se for pego fazendo sexo em local público. No blog, Thiago explica que para construir o blog, eles se inspiraram em si mesmos “com base naquilo que conhecemos e vivenciamos, pensamos em sugestões viáveis, realistas, que pudessem sair do papel e ser incorporadas ao cotidiano”. E diz mais. “Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais sonham com uma sociedade mais justa e inclusiva, em que preconceito e homofobia sejam coisas do passado e direitos básicos estejam ao alcance de todos. No entanto, muitos culpam “os outros” pelos problemas, sem enxergar que também fazem parte das soluções”.