
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Saúde do índio no Brasil e as doenças sexualmente transmissíveis e a Aids

O projeto Aids SUS Brasil para Atenção à Saúde da População Indígena em HIV e outras DSTs, do Ministério da Saúde divulgou relatório diagnosticando as condições de vida desta população e sua relação com a epidemia da Aids no Brasil.
De acordo com o relatório, a população indígena, ao contrário dos anos anteriores, está crescendo, em taxa estimada de 3,5% ao ano. São, atualmente, 530 mil indivíduos, em 225 grupos étnicos, que falam 180 línguas distintas.
Cerca de 60%, vivem na Amazônia legal (Região Norte) e os demais, 40%, vivem nas porções Leste, Sudeste, Sul e Nordeste.
Entre 2000/08, o Sinan registrou 401 casos de Aids em população indígena (de cada 1,6 casos notificados de homem, é registrado 1 caso entre as mulheres), cuja faixa etária mais atingida compreende entre 30 a 60 anos; estes representam 65% dos casos notificados. Os héteros representam 61% dos casos.
O Ministério reconhece que a questão da homossexualidade em comunidades indígenas não tem sido abordada de maneira sistemática em termos de prevenção do HIV/Aids e outras DST (reconhece que existem as presenças de gays, HSH e travestis entre eles). A vulnerabilidade desses grupos é afetada por atividades econômica relativas à exploração de recursos naturais, agravados ainda mais pela pobreza.
Desafios:
Lidar com padrões diferentes de vivenciar a sexualidade e as extensivas e complexas redes de parcerias sexuais;
As sub-notificações de casos HIV e Aids;
Dos casos de HIV entre usuários de drogas injetáveis, a prevalência é entre as gestantes;
A falta de planejamento na distribuição de preservativos entre esse população.
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