domingo, 17 de junho de 2007

MÉXICO HOMENAGEIA FRIDA KAHLO

A Cidade do México abriu nesta semana a maior exposição já realizada com a obra da artista mexicana. Serão expostas cerca de 350 obras, incluindo algumas que foram emprestadas por coleções americanas; além do acervo pictório, estarão expostos ainda 50 cartas pessoais de Frida e 100 fotos.

"Eu não acredito que ninguém, depois de ver isto, terá qualquer dúvida sobre a jornada artística de Frida", afirma a diretora do museu Palácio de Bellas Artes, Teresa Franco. Os organizadores aguardam a visita de mais de 300 mil pessoas, durante os dois meses que ela ficará abrigada, no museu. O evento marca o centenário do nascimento da artista, cuja obra tem sido cada vez mais valorizada nos últimos dez anos.

Kahlo começou a pintar em 1925 enquanto se recuperava de um acidente de ônibus que a deixou com constantes dores e permanentemente deficiente. Ele teve de ser operada mais de 30 vezes. As pinturas mais significativas da artista, mais de 200 pinturas, retratam a sua experiência com dor física. Algumas mostram a sua relação turbulenta com o pintor mexicano Diego Rivera, 20 anos mais velho.

Os aspectos mais importantes do legado da obra de Frida e o feminismo, o estilo de vida e o comunismo (Kahlo também teria se relacionado com o revolucionário Leon Trotsky, depois que ele fugiu da União Soviética). São aspectos indissociáveis da sua obra.

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