sexta-feira, 15 de junho de 2007

PARADA GAY DE MACEIÓ RECEBE APOIO DA PREFEITURA E DO GOVERNO DO ESTADO

A notícia foi dada pelo Grupo Gay Afro-Descendente Filhos do Axé. Segundo nota divulgada, o prefeito Cícero Almeida também garantiu apoio financeiro a execução da VII Parada do Orgulho GLBT de Maceió que acontece no próximo dia 17 de junho em parceria com a ONG Pró-Vida, Centro de Jovens de Maceió, Associação dos Homossexuais do Complexo Benedito Bentes, Fórum Municipal de Juventude de Maceió e outras Organizações da Sociedade Civil. A Parada inicia na orla da Pajuçara, até o Alagoas Iate Clube, na praia de Ponta verde. O inicio está previsto para as 14 horas.

Segundo Elias de Airá, presidente do Grupo Gay Afro-Descendente Filhos do Axé, o prefeito e o governador estão “reconhecendo a importância da participação do poder publico nas atividades para a população de GLBT, reafirmando e reconhecendo a luta pela diversidade e o respeito ao próximo”. Para presidente a iniciativa da Prefeitura de Maceió é uma “ação afirmativa de enfrentamento a homofobia, considerando que as Paradas do Orgulho são atos públicos de visibilidade da Diversidade Sexual”. Este ano a Parada terá como tema: Contra o Racismo, o Machismo pela Paz e pela Criminalização da Homofobia.

Esta edição o evento tem o apoio da ONG Pró-Vida e as parcerias do Fórum Municipal de Juventude de Maceió, Associação Alagoana Pró-Mulher, Centro de Jovens de Maceió e da Prefeitura Municipal de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural. O governo estadual também apóia o evento, através da Secretaria Executiva de Cultura. O Núcleo de Combate a Discriminação no Trabalho, da Delegacia Regional do Trabalho – DRT/AL, realiza hoje seminário para a população de GLBT.

Segundo o consultor da Parada Dino Alves, Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBTT da ONG Pró-Vida só no ano de 2006 foram notificados 21 assassinatos de homossexuais em Alagoas, resultado da intolerância sexual e do preconceito enraizado no inconsciente de algumas pessoas e a parada é um instrumento importante no enfrentamento a violência e afirmação das diferenças.

De acordo com a travesti Fabiola Silva, a PARADA não é um momento festivo e sim um ato político de afirmação da existência da DIVERSIDADE SEXUAL, “onde pedimos a sociedade que nos respeite e que façam adesão a nossa luta pelo fim da violência, pela igualdade e pelo fim do preconceito”.

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