Essa deu na Folha On-line. A prefeitura de São Paulo transferiu a feira cultural que antecede a Parada Gay do Largo do Arouche, para o Vale da Anhangabaú. Este ano, a feira será realizada no feriado de Corpus Christi (7 de junho), três dias antes da Parada, que está agendada para o dia 10 (no domingo). A perspectiva da Prefeitura de São Paulo é de que mais de 100 mil gays vão passar pelo vale, na região central da paulicéia.
A transferência da feira do Largo do Arouche para o Anhangabaú está provocando uma chiadeira dos infernos no meio. Para alguns comerciantes, no Anhangabaú, o público é diferente, devido a presença de moradores de rua e prostitutas. Ao contrário do Arouche que é a Faixa de Gaza, por se tratar de um point tradicional de conveniência dos gays devido à presença de bares e boates na região.
No ano passado, a sétima edição da feira cultural levou um público estimado em 90 mil pessoas ao Arouche.
A justificativa oficial da mudança é oferecer um espaço maior para a instalação das tendas e de palco para shows, sem prejudicar o trânsito e com mais segurança. É no Anhangabaú onde está a sede da prefeitura. Neste ano, a organização da feira foi terceirizada, ficando a cargo da empresa de eventos Fun Prime, que tem no currículo festas como o 1º de Maio da Força Sindical e da CUT.
Aliás, continuando falando da Parada Gay de São Paulo, este ano será limitado em 23 o número de carros de entidades e empresas que prestigiam o evento. Os organizadores já confirmaram os trios de dois sites de relacionamentos (Disponível.com e ManHunt), da boate The Week, da revista "G Magazine", da drag Salete Campari, da festa Trash'80, além de entidades como Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Central de Movimentos Populares, CUT.
Até meados de maio, deve ser fechada a programação completa da semana do orgulho gay. Sobre a estimativa do público, os organizadores evitam falar em quebrar o recorde de 2006. Preferem dizer que buscam um público com mais consciência política sobre o tema da parada ("Por um Mundo Sem Racismo, Machismo e Homofobia"). A menos de 40 dias, só falta definir como isso será feito.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Anhangabaú será da feira cultural que antecede a Parada Gay de São Paulo
Essa deu na Folha On-line. A prefeitura de São Paulo transferiu a feira cultural que antecede a Parada Gay do Largo do Arouche, para o Vale da Anhangabaú. Este ano, a feira será realizada no feriado de Corpus Christi (7 de junho), três dias antes da Parada, que está agendada para o dia 10 (no domingo). A perspectiva da Prefeitura de São Paulo é de que mais de 100 mil gays vão passar pelo vale, na região central da paulicéia.
A transferência da feira do Largo do Arouche para o Anhangabaú está provocando uma chiadeira dos infernos no meio. Para alguns comerciantes, no Anhangabaú, o público é diferente, devido a presença de moradores de rua e prostitutas. Ao contrário do Arouche que é a Faixa de Gaza, por se tratar de um point tradicional de conveniência dos gays devido à presença de bares e boates na região.
No ano passado, a sétima edição da feira cultural levou um público estimado em 90 mil pessoas ao Arouche.
A justificativa oficial da mudança é oferecer um espaço maior para a instalação das tendas e de palco para shows, sem prejudicar o trânsito e com mais segurança. É no Anhangabaú onde está a sede da prefeitura. Neste ano, a organização da feira foi terceirizada, ficando a cargo da empresa de eventos Fun Prime, que tem no currículo festas como o 1º de Maio da Força Sindical e da CUT.
Aliás, continuando falando da Parada Gay de São Paulo, este ano será limitado em 23 o número de carros de entidades e empresas que prestigiam o evento. Os organizadores já confirmaram os trios de dois sites de relacionamentos (Disponível.com e ManHunt), da boate The Week, da revista "G Magazine", da drag Salete Campari, da festa Trash'80, além de entidades como Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Central de Movimentos Populares, CUT.
Até meados de maio, deve ser fechada a programação completa da semana do orgulho gay. Sobre a estimativa do público, os organizadores evitam falar em quebrar o recorde de 2006. Preferem dizer que buscam um público com mais consciência política sobre o tema da parada ("Por um Mundo Sem Racismo, Machismo e Homofobia"). A menos de 40 dias, só falta definir como isso será feito.
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