domingo, 30 de dezembro de 2007

GGAL faz balanço de 2007

Para o presidente do grupo, Teddy Marques, 2007 foi um ano particular e cheio de desafios. Na sua avaliação, ele considerou que houve avanços no campo da cidadania, embora ainda ficou registrado também um aumento da violência contra homossexuais. Ao final, ele constata que ainda há muito que avançar nas conquistas dos direitos dos gays, aqui em Alagoas.

Nos dados do GGAL, entre 2006/2007, mais de 30 homossexuais foram mortos, com requintes de crueldade, como os assassinatos do transformista de Arapiraca, que teve repercussão nacional, e o da garota, em Coruripe. “Essa é a face mais cruel da violência contra a nossa população. Precisamos prevenir e punir com rigor esses casos,” declarou Teddy Marques.

A respeito das conquistas, o GGAL ressalta a promulgação da Lei nº. 6.842/07, que instituiu o Conselho Estadual de Combate a Discriminação, segundo a nota “uma realização inédita no país”.

Na lista também o Encontro de Grupos Homossexuais Organizados do Nordeste, o VI EGHON, a criação do Centro de Referência contra Homofobia Jorge Ovídio e a realização da 7ª edição do prêmio José Renildo dos Santos dos Direitos Humanos; e para concluir, as 12 Paradas do Orgulho Gay, que aconteceram nas principais cidades pólos de Alagoas e na capital. Alias só na capital foram duas.

Mas, para o movimento gls, não só de Alagoas, mas de todo o Brasil, a mais importante de todas as conquistas é a assinatura do decreto que institui a I Conferência GLBT, para maio do próximo ano, em Brasília.

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