
Para os adolescentes europeus ser homossexual é uma questão de morte. Um estudo feito pelo Parlamento Europeu, que envolveu 44 países, apontou que os problemas causados pela discriminação aos jovens é uma problemática universal e que as suas conseqüências são devastadoras. O título do estudo é "O suicídio de crianças e jovens na Europa: um grave problema de saúde pública".
O texto escrito pelo relator Bernard Marquet e aprovado com unanimidade é enfático ao confirmar que os índices de suicídios entre jovens lésbicas, gays, bissexuais e transexuais são superiores ao de jovens heterossexuais. O trabalho deixa claro que é o fator de instabilidade psicológica e física que a discriminação promove o responsável pela morte dos adolescentes europeus e não por eles fazerem parte de uma minoria sexual. Essa pressão afeta-os psicologicamente. Um grande problema de saúde pública e que há muito tempo foi subestimado.
E mais, diz o estudo que questão social é a principal causadora de tal drama aos GLBT. O documento resume o sentimento dos adolescentes em três palavras: a estigmatizarão, a discriminação e a marginalização.
Mais adiante, o trabalho acrescenta que fatores históricos também são apontados como causadores deste dano aos jovens. Para os pesquisadores, esse comportamento acontece “desde a época em que as sociedades criminalizavam as relações entre pessoas do mesmo sexo, as religiões" e mais recentemente nos "meios de comunicação" que ridicularizam "expressões e estilos de vida GLBT”. E para piorar, diz o documento, “ainda hoje boa parte de psicólogos e psiquiatras consideram a homossexualidade e a transexualidade doenças”.
Para os pesquisadores, os jovens de hoje nascem em uma sociedade regida pela heteronormatividade nas famílias e em sociedade (colégio e amigos). E, desta maneira, quando o adolescente começa a se descobrir homossexual entra em choque, começa a ter sentimentos de culpa, e, em casos extremos, chega ao suicídio.
Num rompante humanitário, o documento constata-se que, se na Europa, onde há grande abertura às minorias sexuais, tais fatos estão ocorrendo, o quadro deve ser mais aterrador em países como da América do Sul e Oriente Médio, “onde a questão ainda é tratada como segundo plano e com conservadorismo”. A única diferença, entre a Europa e os países citado, é que lá não há um estudo similar que demonstre tal realidade.
Um comentário:
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