A publicação provocou revolta nos grupos de ativistas e dos homossexuais que fizeram várias manifestações (em frenta à Assembléia Legislativa da cidade) solicitando providências. Um outro protesto foi realizado na porta da Igreja na qual foi queimado uma réplica do livro e foram colocadas 20 cruzes simbolizando as mortes de homossexuais ocorridas nos dois últimos anos no estado.
Além disso, o movimento em favor dos homossexuais de Campo Grande entraram com uma ação, através da Defensoria Pública do Estado, na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de Campo Grande. A Vara julgou procedente ação pública impetrada e mandou apreender todos os exemplares do livro, por entender que a publicação perpetua a discriminação contra os gays.
No despacho, o juiz Dorival Moreira dos Santos entendeu que autor, o pastor evangélico Naurio Martins França, incita o preconceito, viola a garantia constitucional do direito à igualdade, além de abuso de seus direitos ao usar termos inadequados em interpretações pessoais sobre o tema, "extrapolando seu direito de manifestação de pensamento ao atribuir conceitos próprios e adjetivos pejorativos à pessoa homossexual".
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