quarta-feira, 19 de setembro de 2007

FILME DE TERROR É O QUE VEJO. BOTAR A CHAPA QUENTE É O MEU DESEJO (Nega Gizza)

Esta semana, Alagoas teve que reviver uma situação que tem sido uma constante. A morte violenta de Osvan Inácio dos Santos, de 19 anos, espancado e morto na madrugada de domingo, no município de Arapiraca, a 150 km de Maceió. O crime, dupla tragédia, aconteceu logo após a conquista do concurso de Drag Queem, uma prévia do Miss Gay programado para breve na cidade do Agreste alagoano. A morte de Osvan repercutiu nacionalmente e disputou espaço na mídia com a de um índio, morto por espancamento no estado de Minas Gerais. Fatos chocantes, que se somam aos escândalos políticos, a omissão do estado brasileiro e a sensação de insegurança que o povo está sentindo. Está na hora de um basta.

Mas, a imprensa divulgou também que o costureiro tinha uma vida bastante agitada, reconhecida pelos próprios amigos, e que na noite em questão, depois da conquista do título, ele passou a se comportar de maneira vulnerável, atraindo a atenção sobre si, provocando bate-boca com pessoas, aparentemente, desconhecidas. mas, isso não justifica nada do que aconteceu. Os criminosos acompanharam de longe o percurso que Osvan fez em direção a sua casa e... pimba!

Agora, por favor, alguém me esclareça. Como é possível se aproximar de alguém, praticar sexo e depois assassinar o parceiro de forma violenta? Explique isso e você vai desvendar um dos maiores mistérios da condição humana: a homofobia.

O jovem estava totalmente despido e apresentava ferimentos na cabeça e sinais e violação (sexo sem consentimento). Como dizia o Cazuza: vida louca, vida breve.

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