No dia de Visibilidade Lésbica, o BiVolt! resgata algumas matérias que foram publicadas anteriormente, onde a mulher é destaque.
Claudia Paulino é um exemplo de trabalho voluntário. Há 10 anos ela está militando em favor da causa gay de Alagoas e atualmente coordena o atendimento das mulheres, profissionais do sexo de Maceió, pelo Grupo Pró-Vida. Claudia atualmente militando no Grupo Gay Afro-descendentes Filhos do Axé. Nessa entrevista ela fala das dificuldades de ser gay, negro e praticante do candomblé.
BiVolt! – como é ser voluntária de projetos de defesa dos direitos dos segmentos sociais em situação de exclusão?
Claudia – é diferente. As pessoas criticam, mas foi aonde eu me encontrei enquanto pessoa. Alis, trabalhar com o mundo gay é melhor que o mundo dos héteros. O lado gay é mais divertido.
BiVolt! – como é a condição da mulher afro-descendente?
Claudia – não sou gay, mas sofro o mesmo tipo de discriminação.
BiVolt! – qual o trabalho que é realizado pelos Filhos do Axé? Quais são as principais dificuldades que esse segmento enfrenta?
Claudia – O Grupo Gay Afro-descendente Filhos do Axé trabalha a questão dos homossexuais negros e adeptos da religião de matriz africana, na prevenção de DST/Aids. Eles são três vezes descriminados por ser gay, por ser negro e por ser do candomblé.
BiVolt! – quais os problemas que eles trazem para o Grupo?Claudia – Tem muita gente que não gosta dos gays negro e do candomblé. Mas, os evangélicos os afrontam com um preconceito diário.
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