quarta-feira, 1 de agosto de 2007

MÍDIA AMERICANA E GLAAD DISCUTEM: É HORA DE ACABAR COM A PALAVRA HOMOSSEXUAL?

A GLAAD, a famosa ONG que luta pela visibilidade midiática e contra difamação de gays e lésbicas no país, quer dar fim definitivo à utilização da palavra “homossexual”. A ONG considerada essa palavra pesada e relacionada aos tempos em que ser gay era considerado doença mental.

A polêmica nos Estados Unidos incendiou de verdade a discussão a partir da publicação de duas matérias nos poderosos jornais da América, The New York Times e Washington Post, destacando a palavra em seus títulos e textos.

A GLAAD rapidamente reagiu e o membro Sean Lund escreveu um tratado sobre o assunto, apontando a importância de deixar de usar o termo. Segundo ele, as matérias, apesar de "inteligentes, incisivas e de acrescentarem substância a assuntos normalmente vistos de forma errada com esteriótipos", também deixou muitos membros da comunidade "enjoados", "enjôo este causado por uma palavra", afirma Lund em uma matéria no The Huffington Post.

Lund afirma que ainda os editoriais ajudaram e muito no "respeito e inclusão, e por rejeitar os preconceitos antigos que costumam difamar a comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênera". Ao mesmo tempo, porém, o membro da GLAAD alega que, ao utilizar "homossexual", os jornais evocam outro antigo esteriótipo através do simples uso do termo.

Sean Lund completa o artigo declarando que a palavra, assim como "faggot" (na tradução livre, algo como "bicha"), pertencem a um passado morto e "cuja utilização por high profiles como Ann Coulter, Isaiah Washington e outros foi duramente condenada no início deste ano". Para ele, "as duas palavram mandam a mensagem que pessoas gays são menos que você". "Menos humano", finaliza secamente Lund.

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