domingo, 12 de agosto de 2007

ESTRUTURAÇÃO FAZ LEVANTAMENTO SOBRE O MOVIMENTO GLT

A OGN brasiliense Estruturação realizou recentemente o primeiro Levantamento Nacional de Entidades do Movimento GLT (gays, lésbicas e transgêneros) no Brasil; o levantamento, segundo a organização do grupo, teve o objetivo de traçar um perfil bem completo dos bastidores do movimento homossexual do país. O resultado são situações bem pitorescas. Segundo Welton Trindade, presidente do Estruturação e idealizador e coordenador do levantamento, esse primeiro passo é fundamental para que novas edições da pesquisa sejam feitas. E mais, pode contribuir para mudar o foco dos investimentos das políticas públicas para o segmento.

“Uma pesquisa por si só mostra muita coisa, mas a evolução ou involução das questões postas por ela é fundamental. E isso só se alcança com comparações feitas entre diagnósticos ao longo do tempo. Veremos com o movimento uma forma de realizar o segundo levantamento em breve. E daí, o terceiro, o quarto etc.”

O levantamento mostrou que do total de 133 Ongs, a maioria, 56,4%, está concentrada nas capitais, enquanto 43,6% estão no interior dos estados. Em nível nacional, 78 é o número de Ongs filiadas a ABGLT. Welton tem uma explicação para isso. Diz ele que se justifica pelo “fato de a ABGLT ser a mais antiga das redes, somado à característica de ela agregar vários segmentos do movimento, pode ser a explicação para sua maior participação entre as redes” concluiu.

A pesquisa indica que São Paulo é o estado com maior número de Ongs GLBT no Brasil com 20 entidades contra 13 da Bahia e 10 do Rio de Janeiro. Com base nas informações de 23 estados do Brasil, 67% dessas organizações são presididas por gays. Mas, o que chama a atenção é que apenas 4,2% são comandadas por lésbicas. As entidades presididas por travestis representam um total de 12%.

E, para não fugir a regra, Alagoas junto com Tocantins empatam em último lugar no “ranquim” de ongs por estado com apenas uma organização em cada capital.

Aqui para nós, esse dado é questionável. Basta ver a lista de entidades que trabalham na garantia dos homossexuais, que o BiVolt! publica. Meninos e meninas manifestem-se.

Para mais detalhes da pesquisa, basta acessar o blog da Ong.

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