sexta-feira, 24 de agosto de 2007

PAULISTANOS APROVAM JOGADOR E PRESIDENTE GAY

A maioria dos paulistanos (79%) não vê problemas em um homossexual jogar futebol profissionalmente. A informação é resultado de uma pesquisa que o Datafolha publicou semana passada, na revista da Folha.

A pesquisa entrevistou 1091 moradores da capital paulista que quis saber também a opinião dos entrevistados se um homossexual pode ou não exercer cargos políticos como presidente da República, ministro, governador, além de outras profissões como militar, juiz ou promotor de justiça.

Os paulistas aprovaram a presença de gays na maioria das profissões (70%). Professor foi a categoria que ficou no topo do ranking da pesquisa (82%). Os cargos de presidente e militar empataram com 69%.

Apenas em atividades ligadas à religião o quadro se inverteu: homossexuais não podem ser pastor de igreja evangélica nem padre da igreja católica para 50% e 51% dos paulistanos, respectivamente.

A respeito de futebol e a homossexualidade, as mulheres aprovam mais (83%) os gays no futebol que os homens (76%). A maior taxa de aceitação se dá entre jovens de 16 a 24 anos (85%) e pessoas com ensino superior (92%). Os corinthianos são os mais simpatizantes, 82% dos torcedores aprovam gays no futebol. Já os são-paulinos, considerado um time de bibas, ficam em segundo lugar, com 80%.

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