É hoje.
Maceió foi a única cidade no Brasil que conseguiu realizar essa proeza. A de ter duas edições da Parada do Orgulho Gay. Mais tivesse, todas nós iríamos, né verdade?
Essa segunda edição se reveste de uma importância crucial. O ódio contra homossexuais, aqui em Alagoas, ainda é muito forte e está presente no dia-a-dia de cada um. Nos últimos dias, três bárbaros assassinatos foram registrados pela polícia e pela sociedade que acompanha tudo estarrecida, sobretudo pela falta da aplicação da Justiça. São Douglas, Paulos, Marcos, Ouvídeos, Isacs, Marias, Saletes que se vão e deixam nos lugares uma dor calada no peito. São filhos, filhas, sobrinhos, netos, afilhados, pessoas queridas e, principalmente, amigos que deixam um vazio toda vez que um assassino age.
Portanto, vamos às ruas hoje, levar nossa indignação, nossa revolta, nossa dor pelas perdas, mas, sobretudo, levar às ruas nossas esperanças de que um dia a Justiça vai punir seriamente esses assassinos, de que o Estado possa garantir o direito de ir e vir, o direito da livre expressão e afetividade de todos, todos os cidadãos.
Para essa manifestação pacifica, o GGAL anuncia que a marcha será acompanhada de cinco trios elétricos: um oficial que sairá com convidados do GGAL, trio das Transgêneros coordenado pelo grupo TRANSAL, um dos Movimentos Sociais coordenado pela CUT, outro trio das lésbicas articulado pela Liga Brasileira de Lésbicas e um trio dos bissexuais, organizado pelo Núcleo de Bissexuais do GGAL.
Escolha o seu e vá fazer o seu protesto.
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