quarta-feira, 24 de outubro de 2007

CONFUSÃO NO REINO DO ARCO-ÍRIS DE ALAGOAS

O tempo fechou em Alagoas para o movimento gay daqui. A história tem tudo para virar um folhetim dos baratos. Tem toques de traição, de disputa pelo poder, denúncias para lá, denúncias para cá. Até que, claro, o assunto foi parar na Justiça. A imprensa local tratou de repercutir os fatos a partir da lógica da crueldade, publicando o fato pelo fato, sem se aprofundar na questão. O que se viu foi um pandemônio de informações, desmentidas através de notas oficiais de todos os lados, que é difícil, agora, saber qual dos lados tem razão.

Tudo começa há alguns anos atrás, quando um mal estar dividiu o movimento entre o já consagrado ativista Macello Nascimento e Dino Alves (foto), até então aspirante a liderança gay local. Desde esse dia que Dino vive uma cruzada incansável cujo objetivo é o de desmascarar as falcatruas que ele percebeu existir nas aplicações dos recursos federais e nas prestações de contas do GGAL, o Grupo Gay de Alagoas.

No final da semana passada, durante depoimento feito a Justiça, em audiência, Otávio Oliveira, gerente de GLTB da Secretaria Executiva da Mulher e da Cidadania, confirmou algumas das acusações que estavam sendo feitas (leia matéria no jornal Gazeta de Alagoas, da sexta-feira do dia 19.10). Entre elas, a de que houve desvio de recursos destinados a realização da 7ª Parada da Diversidade de Maceió (a segunda de 2007). Pronto. Foi o suficiente para esquentar a chapa e dá “panos para manga” para a imprensa deitar e rolar, tripudiando a questão.

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