quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sensação de dever cumprido

Consultado a respeito das denúncias, Otávio Bezerra se disse vítima da falta de entendimento que existe no seio do movimento GLBT em Alagoas. Ele explicou que está à frente da Coordenadoria há pouco mais de cinco meses e que, desde então, vem imprimindo a construção de uma política pública para o segmento.

“Nós já avançamos muito”, alegou. “Nós assumimos a cadeira em meio a um turbilhão, mas só o fato do Núcleo existir representa que o principal compromisso assumido com o movimento gay de Alagoas foi cumprido”, acrescentou.

Ele disse ainda que, ao assumir ficou sabendo que a Coordenadoria não tinha legitimidade para contratar e que foi preciso a PGE (Procuradoria geral do Estado) interceder para que houvesse legalidade na contratação de pessoas para trabalhar no NDS. “Desde que foi implantado, o Núcleo sempre esteve de portas abertas para receber todos os representantes do movimento gay de Alagoas. Inclusive, alguns convites foram feitos e nunca aceitos”, especificou o coordenador.

A respeito de ainda não ter sido convocado os componentes do Conselho Estadual de Combate a Discriminação, Otávio declarou que o atraso se deu devido à morosidade dos trabalhos do legislativo alagoano. “Só no final do ano, que a ALE encaminhou a Secretaria cópia da Lei. Mas, a secretária está providenciando a convocação para fevereiro ainda”.

A respeito da realização da Conferência Estadual GLBT, Otávio Bezerra informou que o governador Teo Vilela assina ainda esta semana o decreto que institui a realização do evento. “Já existe agenda programada para a realização de cinco Conferências; quatro regionais e a estadual”, acrescentou. De acordo com a agenda prevista, dia 15 de fevereiro acontece a de Arapiraca; no dia 22, na cidade de Delmiro Gouveia; no dia 29, na Capital alagoana; e no dia 7 de março, na cidade de Porto Calvo. A Conferência Estadual GLBT será realizada nos dias 4 e 5 de abril.

Além disso, ele disse estar acompanhando as investigações realizadas pela polícia para esclarecer os crimes homofóbicos no estado e vem dando todo o suporte necessário para as famílias das vítimas. “A preocupação do governo estadual é de imprimir a construção de políticas públicas para o segmento GLBT em Alagoas”, concluiu o coordenador.

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