terça-feira, 17 de julho de 2007

PROJETO TULIPA VISA GARANTIR OS DIREITOS UNIVERSAIS PARA OS TRANSGÊNEROS

Fatores como a travestifobia, baixa auto-estima, a desinformação e a exclusão social são determinantes para a vulnerabilidade da população de transgêneros. Consciente desses desafios, o Grupo Pró-Vida está lançando em Alagoas o projeto Tulipa, que tem como objetivo capacitar novas lideranças de travestis nas cidades do interior do estado, para, a partir do trabalho delas, garantir os direitos universais deste segmento social. Inicialmente serão beneficiados com o projeto apenas cinco municípios alagoanos.

O Pró-Vida já existe na cidade de Maceió há 11 anos e é a representação legal de travestis e homossexuais em Alagoas ao tomar para si a bandeira de reivindicações deste gênero social. O projeto Tulipa faz parte das ações do Centro Tulipa Nordeste Janaína Dutra, uma organização de sociedade civil que foi idealizado para trabalhar com transgêneros a respeito de intervenção comportamental, direitos humanos, desenvolvimento institucional, para estabelecer um clima positivo de convivência junto à sociedade.

Em Alagoas, o projeto Tulipa está sob a coordenação da ativista Fabíola Silva, que também coordena as ações da Região Nordeste. Ela explica que o projeto foi idealizado inicialmente para reduzir a vulnerabilidade dos transgêneros ao vírus da AIDS. “Os transgêneros são considerados um grupo bastante importante no perfil da epidemia do HIV no Brasil”. Em sua opinião, uma condição pouco confortável, que existe “devido a sua histórica marginalização social”.

O projeto Tulipa é bastante simples de compreender. Consiste na criação de centros regionais, através da capacitação de lideranças, para melhor direcionar a ações de prevenção e de direitos humanos, nos municípios alagoanos, usado como pano de fundo a prevenção das DST/Aids.

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