segunda-feira, 2 de julho de 2007

Realidade mostra que diversidade sexual vai muito além do GLTB

Por Ferdinando Martins & Beto Sato*

Há algumas décadas, os homossexuais lutavam para ser considerados normais. Depois, foi a vez dos bissexuais pedirem para serem reconhecidos. Hoje, em boa parte da sociedade, aceitam-se três orientações sexuais possíveis: homossexuais, heterossexuais ou bissexuais. No entanto, a variedade de práticas sexuais tem mostrado que há muito mais combinações por aí. Essa história de só gay, só hétero ou só bi, já era. Será esse o fim dos GLBTs ou, ao contrário, o alargamento para outras formas de vivência da sexualidade, muito além da sopa de letrinhas? Na redação, não conseguimos responder. A dificuldade de se entender a fragilidade do limite entre o que é ser gay, hétero ou bi assustou até mesmo o fotógrafo de nossa capa. "Vamos mostrar que são possibilidades dentro de um leque ou que são conceitos que não se aplicam mais?", perguntou Ricardo Schetty antes de sugerir temas para as imagens. A confusão se deve, em grande parte, à visibilidade adquirida nas últimas décadas pelos GLBTs, que colocou em evidência formas de relacionamento antes escondidas. Ou seja, se antes as pessoas tinham medo de se declararem homossexuais, muito mais assustador era comentar que, apesar de gay, sentia vontade de sair com mulheres esporadicamente.

*Postado do site a Capa. Leia mais no site www.acapa.com.br

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