domingo, 11 de novembro de 2007

MALDADE NÃO TEM PREÇO

Um recado maldoso circula na Net com a seguinte manchete: GAY PEGOU AIDS NA BOATE HAVANA!

Segundo a informação de Jal Santos (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17087806243095665847 ), há cerca de um mês, um freqüentador da Havana “pegou” Aids no dark room (não é quarto escuro, como ele escreveu) da casa, ao fazer sexo com uma drag queen. De acordo com Jal, após perceber do que aconteceu, de que tinha transado com uma pessoa soro positivo (e não com Aids, como ele escreveu), o rapaz ficou desesperado e começou a chorar na frente de todo mundo!

No recado, o internauta clama a responsabilidade dos proprietários e pergunta o que o ex-promoter da casa, Dino Alves, vai fazer. E faz perguntas do tipo: “E agora? O que os Italianos HOMOFOBICOS que só querem o dinheiro dos GAYS vão fazer? E a ex-drague famosa que passou AIDS não vai ser presa?”

Primeiro, como se pode observar, o autor do recado é despreparado para desferir essas acusações. AIDS não se pega. O que acontece é que o desavisado (ainda) é contaminado pelo vírus HIV, que baixa o sistema imunológico do indivíduo e passa a desenvolver doenças parasitárias. O conjunto dessas doenças chama-se Síndrome da Imunodeficiência Humana, Aids (em tradução livre).

Segundo lugar, o que o Dino Alves tem a ver com isso? Ele era o promoter da casa, na época. Só. Essa ocupação não o responsabiliza dos atos insanos e inconseqüentes dos freqüentadores da casa. Depois, que história é essa?

Em terceiro lugar, tudo isso é mentira e uma grande falta de respeito com a casa e seus proprietátios.

Essas manifestações de xenofobia são um horror.

Se os italianos vêem para cá, para realizar investimentos é porque a moeda deles é forte e tem a economia estabilizada. Ao contrário do Brasil, cujos brasileiros, a cada dois anos, votam em políticos corruptos e ladrões, fato que estabilizada o desenvolvimento econômico do país. Não é odiando o competente que nós vamos nos livrar das nossas irresponsabilidades.

Está mais do que na hora de haver uma legislação específica que puna os internautas que levantem calúnias e falsas insinuações.

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