
A organização afirmou que, apesar dos ingleses viverem numa sociedade altamente sexualizada, para eles falar a respeito de preservativos ainda é um tabu. Esse comportamento constata que casos de doenças sexualmente transmissíveis estão aumentando na Grã-Bretanha. Em 2006, na Inglaterra, o número de casos de herpes genital aumentou em 9% (com 21.698 diagnósticos) e casos de clamídia aumentaram 4% (113.585 diagnósticos).
Razão
Anne Weyman, diretora-executiva da FPA, disse ao site da BBC Brasil, que é necessário saber o porquê de, “no século 21, quando o sexo é retratado com naturalidade em várias formas na cultura britânica, falar sobre o uso de preservativos ainda é constrangedor", opinou a executiva. A pesquisa chegou à conclusão de que pessoas nas faixas etárias de 30 a 50, que deveriam se sentir extremamente confiantes ao conversar sobre todos os temas pertinentes a suas vidas, ainda têm muita dificuldade para falar sobre preservativos.
Este grupo de britânicos, segundo Weyman afirma, é que precisa ser o alvo de campanhas de sexo seguro. "Pessoas nas faixas dos 30 anos são a geração esquecida. Eles receberam pouca informação sobre educação sexual e sobre relacionamentos na escola, mas cresceram em uma sociedade altamente sexualizada", afirma.
Os motivos são os mais diversos para isso. A diretora da FPA, esse segmento da população tiveram que aprender sozinhos e da maneira mais difícil de falar sobre preservativos. “Não é surpreendente que as pessoas sintam que é mais fácil não usar um preservativo do que ficarem na situação torturante de ter de falar sobre um assunto com o qual se sentem profundamente constrangidas", disse.
A FPA imprimiu panfletos com dicas para ajudar os britânicos a falarem sobre o uso de preservativos com um novo parceiro sexual.
Entre os conselhos está tocar no assunto em situações fora do clima sensual, sem pressão e antes de ter uma relação sexual.
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